domingo, 18 de setembro de 2011

Amigos


Não lamento as ausências de minha estrada. Por ela passaram tantas pessoas, tantos amigos... O passar dos dias e a rotina de estarmos correndo tanto resulta na perda do contato com tantas pessoas queridas. Já tive amigos sinceros, os melhores são os da infância e da adolescência pois estes não mentiam nunca (risos), depois que crescemos não é que comecemos a mentir, mas a esconder a verdade.

Lembro q quando era criança, lá em Passo Fundo, minha terra natal meus amigos eram: meu primo (e não brinquei de médico com ele) e minha vizinha da frente de casa. Fomos amigos inseparáveis até os quinze anos, isso que eu vim embora pra Santa Maria e eles ficaram por lá. Primeiro brincávamos, e como era boa a brincadeira... subir em árvores, estragar os ovos do galinheiro fazendo comidinha com terra (emu avô nunca brigou comigo), brincar de esconde-esconde só q nós nos escondíamos da minha irmã do meio que queria brincar junto e a gente não queria.

Outra brincadeira que adorávamos era de nos "disfarçar" de mendigo e pedir esmolas na frente de casa, jurando que ninguém nos conhecia né (risos).

Mas o tempo foi passando, as festas substituiram as brincadeiras e a distância se tornou maior, quando enfim, meus amigos deixaram o interior e partiram pra cidade grande, cada um prum lado diferente. Vieram e se estabeleceram novos amigos, muitos passaram, alguns ficaram, outros se foram para sempre.

Hoje, ao relembrar as pessoas que fizeram parte da minha vida, da formação daquilo que sou hoje, sinto uma saudade enorme, uma vontade de juntar todos, de encontrar todos num mesmo lugar e colocar o papo em dia, conhecer seus filhos, suas escolhas de vida, ouvir suas histórias, abraçá-los.

Sempre fui uma pessoa de muitos convívios e de seletos amigos e sempre fui completa com todos. Defeitos todos temos, qualidades muitas e saudades.... ha saudades mais ainda.

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