Ha quem adore o inverno.... definitivamente, não sou destas pessoas, prefiro sim e muito o calor insuportável do verão de Santa Maria... mas com a chegada do frio parece que as pessoas ficam mais próximas, as conversas se dão em lugares pequenos, e até mesmo nestes, prefere-se um cantinho onde os corpos tocam-se ou a distância é tão pequena que conseguimos transmitir e receber calor uns dos outros.
Até a preocupação com o próximo, que nunca está tão próximo assim, pois é impossível estar no lugar do próximo, porque este próximo está passando frio, fome e não teem idéia de como se aquecer, até esta procupação se acende neste frio terrível.
Até a preocupação com o próximo, que nunca está tão próximo assim, pois é impossível estar no lugar do próximo, porque este próximo está passando frio, fome e não teem idéia de como se aquecer, até esta procupação se acende neste frio terrível.
É realmente impossível nos colocar no lugar do próximo que passa frio e fome... até porque, ao menor sinal de frio, puxamos mais uma coberta, vestimos mais um casaco, acendemos a lareira ou ligamos o ar condicionado... mas...
Ao menos, nestes dias de frio, alguma lamparina se acende dentro de nós, e mesmo com a grande distância que nos separa do próximo friolento, lembramos de que falta espaço em nosso roupeiro para aquele casaco que vamos comprar na segunda-feira, e depois de um feriado prolongado, quentinho, as campanhas de solidariedade nos aproximam um pouco de um frio que fingimos possível de controlar.
Questões de oportunidades... oportunidade para doar, oportunidade para viver...
